quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Artigo de opinião--O dinheiro da Europa -- Adérito Rafael

 

O dinheiro da Europa

Devido ao impacto da pandemia, na economia, Portugal irá receber cerca de 15 mil milhões de euros do fundo de recuperação.

Mas como é que este dinheiro vai ser investido?

Vamos ver, estamos a passar por uma pandemia que nos obrigou a ficar em casa, a que as lojas fechassem e que as fábricas parassem. Empresas encerraram, o número de desempregados aumentou. Mas felizmente vêm 15 mil milhões da União Europeia, saberemos gerir? Visto isto penso que o melhor é levar acabo políticas expansionistas, reduzir a carga fiscal a quem faz mover a economia. Baixar o IRS às famílias da classe média é algo de extrema importância, aumentar o poder de compra das pessoas vai proporcionar o aumento do consumo e produção. Estimulando o mercado, criando postos de trabalho.

Hoje, os profissionais que realmente fazem a diferença, os profissionais que devido ao seu esforço e inteligência conseguem obter resultados de importância é a classe média. Estes que se esforçam todos os dias para levar as empresas e os serviços públicos ao melhor de si. A estas pessoas tem de lhes ser dado reconhecimento por isso é bastante desagradável, digamos assim, ver a classe média a pagar 20%, 25%,30%, do seu salario em impostos.

Hoje, um empresário cuja sede da empresa esteja localizada em Portugal, ao declarar lucros paga IRC, o que está mais do que correto todos temos o dever de contribuir para o bem comum de modo a ter serviços públicos da melhor qualidade possível. Contudo este empresário além de ter pago IRC sobre os lucros da sociedade vai ser obrigado a pagar IRS sobre o mesmo dinheiro quando os lucros forem distribuídos. Esta é a melhor altura para se fazer justiça tributária, tornar o dinheiro que provenha de lucros isento de IRS. Esta política fiscal vai proporcionar o aumento de dinheiro disponível para consumo ou poupança, como todas as pessoas quando os empresários virem cada vez mais retorno nos seus negócios em Portugal, será inevitável o aumento de investimentos no país.

Tornar mais fácil o investimento interno é imperativo, criar mais projetos para empreendedores, começar a tomar medidas de verdade para haver investimento no interior, aumentar as parcerias público-privadas, são na minha opinião algumas maneiras de estimular o investimento interno em Portugal.

Como é óbvio é preciso que realmente exista inspeção para que o dinheiro seja realmente investido no que é suposto.

Diminuir os impostos a quem proporciona resultados ao país é algo não só importante, mas também imperativo.

As diversas propostas que disse anteriormente são dispendiosas, contudo todas elas acabam por contribuir para o aumento do consumo e qualidade de vida, ou seja, o aumento da receita do Estado em impostos indiretos. De qualquer forma se forem postas em prática, com este dinheiro extra não será necessário qualquer diminuição de investimento noutras áreas.  

Portugal, o nosso belo e grande país necessita de mais uma era de crescimento, já há muito que vimos a permanecer numa espécie de dormência, a era dos descobrimentos foi fantástica, mas foi há cerca de cinco séculos. Temos coisas para nos orgulharmos e devemos orgulhar-nos da nossa pátria, mas uma nação como a nossa não se pode perder. Por isso temos aqui uma hipótese para nos lançarmos, ainda mais, este dinheiro tem de vir estimular a iniciativa privada, dar mais poder de compra para as pessoas e acima de tudo tornar o país cada vez melhor.

 

Autor: Adérito José Teixeira da Siva de Azevedo Rafael




sábado, 19 de setembro de 2020

Curiosidades 16- Economia

 Curiosidades 16- Economia

O termo economia vêm do grego oikonomia, que significava: " aquele que administra o lar"




domingo, 13 de setembro de 2020

Artigo de opinião--Algumas soluções! -- Adérito Rafael

 

Algumas soluções!

Hoje vivemos num momento em que os danos ambientais antrópicos causam danos irreversíveis no ambiente. Os transportes, tal como a indústria representam uma boa parte dos responsáveis pelo presente estado ambiental.

Quanto aos transportes, já tive a oportunidade de expressar a minha opinião no artigo “Carros elétricos, Nova Farsa ou Nova Vida”.  Ainda assim, poderei explorar e referir pontos não abordados. Os carros elétricos são uma boa escolha já que o seu impacto ambiental é menor, não havendo emissões de dióxido de carbono. No entanto os carros elétricos acabam por ter um impacto negativo, não estaremos a “trocar” o petróleo pelo lítio! A exploração do lítio tem vindo a aumentar devido à necessidade de lítio para as baterias dos carros elétricos. Outro problema é a energia que o carro usa, pois se a energia usada pelo carro não for renovável, então o carro elétrico acaba por poluir de forma indireta. De qualquer forma considero que continua a ser melhor o uso de carros elétricos.

Existem, no entanto, mais meios de transporte amigos do ambiente, exemplo dos carros a hidrogénio. Estes, resolvem um problema que os carros elétricos têm, o tipo de energia usada. Os carros a hidrogénio utilizam o hidrogénio e o oxigénio para produzir corrente elétrica que posteriormente passa para o motor ou é armazenado na bateria. Assim o carro só tem um impacto poluente, a sua produção. Temos também os carros movidos a gás natural.  Hoje já existe a tecnologia, já detemos os vários tipos de carros que se movimentam de modo não poluente. O problema que permanece será o preço dos automóveis. Os modelos destes carros com boas performances acabam por estar disponíveis a preços que para algumas pessoas são exorbitantes.

Uma maneira de resolver este problema, é manter os benefícios para quem tem interesse em comprar um carro destes. Neste momento precisamos mais do que nunca, que os governos continuem a trabalhar no sentido de descer o preço dos carros elétricos, conceder benefícios para a aquisição ou mesmo prémios para quem já tem estes carros, como descontos nas portagens. Se transformarmos uma viagem num carro amigo do ambiente, numa viagem muito mais barata do que num carro movido a combustível fóssil, tornar-se-á mais atrativa, a compra ou utilização do carro elétrico.

Parece-me que estamos no momento, em que é necessário que os governantes hajam, o tempo em que só tínhamos que mudar a mentalidade das pessoas passou. Agora é necessário agir o mais rápido possível. As pessoas devem estar informadas, que saibam os problemas, as causas e o que é necessário fazer. É preciso chamar quem já está ciente do problema para fazer mais pressão sobre o assunto e sensibilizar quem não está, é alias o propósito deste artigo.

É imperativo que se comece a resolver este problema, é para isso mesmo que venho aqui apresentar o que eu penso serem soluções apropriadas.

Como já disse a industria é uma fonte enorme de poluição. A reciclagem é algo que já se fala há variadíssimos anos, hoje e falando em Portugal existem vários centros de reciclagem, para estes centros é encaminhado o lixo separado dos ecopontos.

Poderíamos criar grandes centros de reciclagem para o lixo doméstico, pois embora a reciclagem seja algo que todas as pessoas já ouviram falar ainda há muitas pessoas que não o fazem. Os centros de reciclagem receberão o lixo, separado ou não. O lixo é depositado num super contentor que irá lavar, escoar a água e secar o lixo. Todo o material orgânico, papel, cartão, desfazer-se-á, escoando a água, todo esse material pode ser reciclado. O plástico e o metal, melhor dizendo tudo o que não se desfez na lavagem desce para uma passadeira rolante, as pessoas separarão o lixo por categorias. Recicla-se o lixo que após separado poderá ser vendido enquanto material reciclado. Quanto à água lamacenta com os detritos orgânicos é usada para produzir composto, que poderá ser vendido.

Este projeto pode ser levado inicialmente a cabo pelo Estado com parecerias privadas, de modo a criar um negócio rentável e amigo do ambiente. Para ser possível criar o máximo destes centros de reciclagem, após a sua construção, os governantes podem privatizar totalmente o centro, recebendo o que investiu remunerado, e criar mais centros.

 

Autor: Adérito José Rafael.