terça-feira, 24 de novembro de 2020

Dimensão ética da política-- Adérito José Rafael

 Dimensão ética da política



Índice

Introdução ................................................. .................................................. ................... 3


1. Ética, e política ……………………………………………………………………………… .. 3

1.1 Estado naturalista ............................................... .................................................. ..... 3

1.2 Hobbes ................................................ .................................................. ..................... 5

1.2.1 Estado de natureza ............................................ .................................................. .... 5

1.2.2 Estado de sociedade ............................................ .................................................. .. 5

1.3 Locke ................................................ .................................................. ....................... 5

1.3.1 Estado de natureza ............................................ .................................................. .... 5

1.3.2 Estado .............................................. .................................................. ..................... 6


2. Redistribuição da riqueza ............................................. ............................................... 6

2.1 John Rawls ............................................... .................................................. ............... 6

2.1.1 Princípio da liberdade ............................................ ................................................. 7

2.1.2 Princípio da igualdade de oportunidade: ......................................... ....................... 7

2.1.3 Princípio da diferença ............................................ ................................................. 7

2.2 Redistribuição da riqueza .............................................. ............................................ 8

2.3 Emprego e vida .............................................. .................................................. .......... 9

2.4 Tolerância, democracia e multiculturalismo ............................................ ................ 10


Conclusão ................................................. .................................................. ................... 10

Bibliografia ................................................. .................................................. ................ 11


Vamos analisar a dimensão ética da política, começando por definir ética nas várias propostas de Estado. A ética vem do grego ethos que significa carater, é a reflexão teórica sobre os princípios que devem orientar a vida humana. Política vem de polis vem do grego e significa cidade, podemos ver a política como uma maneira de harmonizar as varias vertentes da vida em comunidade (social, económica cultural). Hoje á volta do mundo podemos ver os diversos sistemas políticos, e a forma como a espécie humana se organizou e organiza. Vamos ver e analisar a perspetiva de vários filósofos sobre o sistema político. Qual é a origem e legitimidade do estado? O que é que o Estado pode realmente fazer pelos cidadãos? Será que existem circunstâncias em que o Estado nos pode obrigar a obedecer? Temos o dever de redistribuir a riqueza por todos os membros da sociedade? Se sim qual seria a melhor maneira?

1. Ética, e política Como tudo começou? Porque é que nos começamos a organizar? 

1.1 Estado naturalista Para Aristóteles todos os seres agem de modo a realizarem a sua natureza. Para Aristóteles a comunidade humana é uma junção de três tipos de comunidade, a família, aldeias e a cidade-estado. Para Aristóteles a função da família é assegurar a existência biológica. As relações familiares são as relações mais básicas que existem, foram estas relações que iniciaram o processo de organização, as famílias juntavam-se formando aldeias, as aldeias juntavam-se formando cidades-estado. O Estado é o resultado da evolução natural dos agrupamentos humanos simples como a família, o Estado está acima de qualquer necessidade biológica, o estado é palco das discussões públicas, que utiliza o discurso como a expressão da nossa racionalidade. 

 Aristóteles descreve o ser humano como um animal social e que só se realizava vivendo em sociedade e por isso é também um animal político. Para Aristóteles a organização do ser humano em Estados, é natural, e só assim os seres humanos se podem realizar. Aristóteles propõe que ao invés de perguntarmos se devemos obedecer ao Estado, devíamos perguntar que tipo de Estado ou organização deveríamos organizar. O ser humano desde sempre se organizou e tentou organizar em Estados, sendo isto transversal a todos os sistemas políticos. Aristóteles diz que o ser humano é um animal social e político e sem dúvida que isto é o que nos difere dos animais irracionais. Hoje, 2405 anos após o nascimento de Aristóteles podemos constatar que a luta pelos direitos e por um melhor sistema foi algo que marcou a história do ser humano e que o animal político que Aristóteles propõe realmente existe. A taxa de abstenção nas últimas eleições legislativas em Portugal foi de 45,5% uma subida de 2,5% face às últimas legislativas. Em Espanha, segundo o Diário de Noticias, nas últimas legislativas a taxa de abstenção foi de cerca de 40%, um crescimento de 9,5% face à eleição anterior. Nas últimas legislativas em França a abstenção cresce de 19,7% para 26%, segundo a SIC Noticias. Analisando os dados anteriores e pensando no que Aristóteles afirmou, perguntamos, porque é que cada vez mais pessoas se desinteressam pela política? Afinal segundo Aristóteles é a política que torna o ser humano realizado. São os políticos atuais, tão pouco cativantes? Ou então a culpa é do próprio sistema que se tenha aproximado do ideal? Ou são as pessoas que após 2405 anos tenham mudado o seu modo de ser? Penso que Aristóteles esteja certo quando diz que o ser humano necessita de se organizar, acho também que a culpa deste crescente desinteresse pela política pode ser causada pela perda geral do patriotismo em função da crescente globalização sobretudo dos interesses económicos. Um patriota quer o melhor para o seu Estado, quer o melhor líder e, na minha visão do mundo, a perda dos símbolos de soberania como uma moeda, uma língua, um hino uma bandeira, uma identidade em prol do desenvolvimento de outros interesses (também importantes) poderá contribuir para a crescente taxa de abstenção, o Estado de Aristóteles já não existe. 

 1.2 Hobbes Segundo Hobbes antes da sociedade se organizar num Estado, vivia-se no Estado de natureza.

1.2.1 Estado de natureza No Estado de natureza todas as pessoas pensam ter direito a tudo e que podem fazer tudo, ninguém respeita ninguém, as pessoas vivem num conflito constante. Porque sair do Estado de natureza? Como ninguém consegue viver em constante conflito, Hobbes diz que para garantir a segurança e a estabilidade de todos é necessário que os indivíduos renunciem a todos os seus direitos. Hobbes tem uma visão antropológica pessimista, defendendo que os seres humanos são essencialmente maus, egoístas e violentos e que isto justifica a ideia de um Estado totalitário repressivo e opressor.

1.2.2 Estado de sociedade No Estado de sociedade, por mútuo acordo todos cedem os seus direitos a alguém, essa pessoa vai governar, o Estado é soberano e absoluto, o governante vai decidir como toda a sociedade funciona, os cidadãos vão fazer o que o Estado mandar e assim a sociedade vai ser segura estável e boa. Para Hobbes um governante com todo o poder era a única forma eficaz de governo. Existiam, no entanto, algumas regras para o governante que para Hobbes era essencial, o direito á vida e o direito á propriedade e á iniciativa privada.

1.3 Locke

1.3.1 Estado de natureza O Estado de natureza é para Locke o Estado antes de uma organização política, cada pessoa autogoverna-se, para Locke o Estado de natureza é um local onde é respeitado o direito á liberdade, à vida e à propriedade, pois mesmo sendo um Estado mais primitivo, as pessoas têm consciência moral. Locke não apresenta uma visão tão pessimista das pessoas como Hobbes. 6 Porque sair do Estado de natureza? Porque embora a maior parte das pessoas respeitem os direitos básicos alguns não o fazem, assim surge a necessidade de existir um Estado que imponha leis e que as faça cumprir e que castiguem quem não as cumpre, o Estado de natureza é insatisfatório.

1.3.2 Estado O Estado só é criado com o consentimento da maioria e tem a função de criar mecanismos que obrigam ao respeito dos direitos naturais e castigar quem não os respeita, para isto é necessária uma autoridade imparcial e com poder. Mas para tal os cidadãos não necessitam de renunciar aos seus direitos. Embora o Estado tenha o poder de legislar e de punir os prevaricadores, as leis têm limites. Para Locke o Estado tem de respeitar sempre os direitos naturais, deve garantir a segurança dos cidadãos, mas não pode violar os seus direitos para o fazer. Tem de respeitar o direito á liberdade à vida e à propriedade. O Estado só pode interferir na vida das pessoas para as proteger de outras que estejam a tentar violar os seus direitos. Na minha opinião um Estado que deve deixar os cidadãos livres nas suas relações, mas um Estado presente para eliminar externalidades negativas, que resultam das relações humanas, será um Estado Liberal? O liberalismo começou a alcançar notoriedade durante o Iluminismo, quando se tornou popular entre filósofos e economistas. O liberalismo procurou contestar o privilégio hereditário o Estado confessional as monarquias absolutistas e o direito divino dos reis.

2. Redistribuição da riqueza

2.1 John Rawls “Como podemos conciliar a liberdade e a igualdade para que desse modo consigamos promover e construir uma sociedade justa?” in Rodrigues, Luís, Filosofia 10º ano, Lisboa, Plátano Editora, 2011 

 2.1.1 Princípio da liberdade Rawls, diz que para existir uma sociedade justa não se podem sacrificar as liberdades. O Estado tem de garantir a todos igual liberdade, todos devem ter o direito ao voto, á propriedade, liberdade de expressão e demais direitos. Assim a liberdade e os direitos de cada um não podem ser perdidos em nome do bem-estar, felicidade da maioria ou da igualdade económica estrita. Este é o principio mais importante. Portugal é um Estado de Direito baseado na sua constituição. A Constituição é a norma fundamental de um ordenamento jurídico de um Estado. A Constituição da República Portuguesa de 1976 é a atual constituição portuguesa. Na Constituição portuguesa o princípio da igualdade está previsto no seu artigo 13º “Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever …”

2.1.2 Princípio da igualdade de oportunidade: Segundo John Rawls, o Estado deve proporcionar iguais oportunidades para todos, através de políticas sociais de modo a existirem condições para que todos conseguam ter a possibilidade de atingir os seus objetivos independentemente das suas condições económicas e sociais.

2.1.3 Princípio da diferença Rawls, propõe que o princípio da igualdade de oportunidades e da igualdade, sejam necessários para uma sociedade justa, mas não são suficientes. Ainda existe um problema, como deve ser distribuída a riqueza numa sociedade? Se num Estado a igualdade de oportunidade for atingido vai depender do esforço de cada um lutar por um melhor nível na escala social. Para Rawls, o talento natural é um fator decisivo, e nascer com o talento uma lotaria, da mesma forma como nascer numa família rica. Rawls afirma que não é justo que só as pessoas que nascem com esse talento natural usufruam dele. A redistribuição vai promover que quem teve sorte na lotaria genética ou social contribuía para quem não teve essa sorte. O objetivo deste princípio proposto por Rawls é a de corrigir as desigualdades, assim defende que a redistribuição da riqueza deva ser feita de forma desigual. De modo a que os que foram menos agraciados pela natureza, possam viver o melhor possível.  

 Rawls justifica a desigualdade na redistribuição da riqueza por duas razões:

i) Se beneficiar todos os membros da sociedade, essencialmente os menos favorecidos;

ii) Se for uma condição necessária e suficiente para incentivar uma maior produtividade.

John Rawls admite que uns ganhem mais que outros, pois isso aumenta a produtividade e o desejo de crescer. Mas essa diferença não pode ser demasiado grande sob pena de ser considerada injusta.

2.2 Redistribuição da riqueza Vivemos num mundo onde uns são mais ricos que outros, mas até que ponto nós podemos alterar isso em nome da justiça? Existem vários aspetos a ter em atenção. Pensando num país, podemos ver que existem assimetrias entre os mais ricos e os mais pobres. No nosso sistema somos recompensados pelo que nós produzimos e não pelo quanto nós trabalhamos por isso penso ser justo alguém que produz mais ganhar mais. Não esquecendo é claro que todos têm direito a ter uma vida digna. Existem mecanismos que têm como objetivo a redistribuição da riqueza, os impostos, os apoios sociais, o acesso aos serviços públicos. Na minha perspetiva os impostos deveriam ser canalizados para criar condições socioecónomicas para que as pessoas produzam e contribuam para a formação de riqueza. O Estado não tem de interferir no normal funcionamento do mercado sendo a sua função primeiro regulá-lo e subsequentemente supervisioná-lo e quando eventualmente existir uma externalidade corrigi-la. A função do Estado deverá principalmente criar uma rede de educação de qualidade que permita o acesso a todos, deve disponibilizar cuidados básicos para que a população tenha igualdade de oportunidades. Todos estes direitos estão consagrados constitucionalmente no capítulo dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. Garrett Hardin de uma forma geral diz que não se deve ajudar os pobres pois ao dar-se dinheiro aos pobres sem qualquer exigência, podemos estar a criar uma dependência de  ajudas humanitárias. Hardin fala da ajuda humanitária dos países ricos aos países pobres. Como responder à redistribuição da riqueza? Com políticas sociais que garantam a sobrevivência e o acesso aos meios que proporcionem a dignidade dos cidadãos? Com políticas fiscais que permitam redistribuir o rendimento gerado por todos beneficiando os menos favorecidos? Com a presença do Estado nas nossas vidas quotidianas para acesso a infraestruturas, saúde, educação, cultura ou segurança? Com um Estado menos presente que deixa os seus cidadãos à sua livre iniciativa, com poucos impostos, poucas políticas sociais, ou acesso limitado a bens e serviços públicos? Como podemos criar um Estado com mais igualdade de oportunidades? Quando falamos á escala global a melhor maneira de ter a noção do desenvolvimento dos vários Estados é analisando o índice de desenvolvimento humano (IDH). De tempos em tempos ouvimos notícias como esta: “União Europeia doou milhões para países pobres”. Esta ajuda humanitária é importante e necessária à cooperação entre os países de modo a que o mundo evolua. É interessante refletir que os mesmos países que ajudam são muitas vezes os mesmos que exploram os recursos desses Estados menos desfavorecidos. O que nos permite ter os produtos mais baratos? Custos com a mão-de-obra e das matérias-primas reduzidos que os países menos desenvolvidos proporcionam. Quando alguns Estados beneficiam com o infortúnio de outros, e depois enviam ajuda humanitária não será uma atitude hipócrita? Não deveríamos incentivar os seus mercados a crescer ou ajudar nos processos de inovação dos seus serviços e produtos? Proporcionar investimento ou doar dinheiro? Singer, propõe que se está ao nosso alcance ajudar, devemos fazê-lo. Acresce que nos países menos desenvolvidos também existem assimetrias na distribuição da riqueza, como garantir que são os que mais necessitam que recebem a ajuda humanitária?

2.3 Emprego e vida A igual oportunidade de emprego é transversal a todas as ideias expressas. E existe a ideia de que o Estado deve conseguir tal desiderato. Compete ao Estado criar um ambiente socioeconómico estimulante. 

 Tornar a possibilidade de todos os cidadãos terem acesso a uma educação e serviços básicos de qualidade é uma garantia que compete aos Estados para que os seus cidadãos possam traçar o seu futuro trabalhando de modo a produzir os resultados pretendidos para si e para a sociedade.

2.4 Tolerância, democracia e multiculturalismo Durante todo o trabalho vimos as várias visões de como o Estado deveria operar e como é que se forma uma sociedade. No caso português, tolerância, democracia e multiculturalismo são princípios básicos da vida em sociedade. “A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efetivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.” in constituição da República portuguesa

Conclusão Neste trabalho tivemos a oportunidade de abordar um conceito tão importante quanto subjetivo, a ética. A ética ou filosofia moral é, na filosofia, o estudo do conjunto de valores morais de um grupo ou indivíduo. Apresentamos os argumentos dos filósofos e tentamos refletir sobre o crescente desinteresse que as sociedades têm demonstrado pela política. Crescentes taxas de abstenção nas eleições questionam o entendimento que os cidadãos têm do que é um Estado. Como se deve organizar e que Estado pretendem. Procuramos apresentar as nossas opiniões, ainda que limitadas à nossa fugaz existência. Um Estado é absolutamente necessário para regular a vida da sociedade e permitir que o individuo se desenvolva. Abordamos a questão sempre complexa da redistribuição da riqueza e o papel central que a política desempenha. Mais Estado, menos Estado, mais social mais liberal. É 11 nossa crença que o Estado deve proporcionar as condições ao desenvolvimento do individuo, responsabilizando o seu papel na sociedade em detrimento de o entender como um ser fragilizado que necessita que o Estado lhe diga o que fazer a toda a hora. Salientamos a perspetiva dos países Europeus em proporcionar mais distribuição da riqueza para que os menos favorecidos tenham uma vida digna em contraposição dos Estados Unidos da América em responsabilizar o individuo no acesso aos bens públicos.

Bibliografia Rodrigues, Luís, Filosofia 10º ano, Lisboa, plátano editora, 2011 Warburton, Nigel, Elementos básicos da filosofia, Gradiva editora R. Queiroz, Justiça Social e Estabilidade, INCM, 2009, pp. 27-28. R. Queiroz, Justiça Social e Estabilidade, INCM, 2009, pp. 23-24. https://webphilos.wordpress.com/category/10%C2%BA-ano/dimensao-etico-politica-analisee-compreensao-da-experiencia-convivencial/ https://sites.google.com/site/fernandovarino63/resumos/a-accao-humana-e-osvalores/dimensoes-da-accao-humana-1/a-dimensao-etico-politica https://jyotigomes.wordpress.com/10%C2%BA-ano/ii-a-accao-humana-e-os-valores/3- dimensoes-da-accao-humana-e-dos-valores/3-1-a-dimensao-etico-politica-analise-ecompreensao-da-experiencia-convivencial/ https://www.dn.pt/mundo/espanha-lideres-ja-votaram-abstencao-e-menor-10841617.html https://sicnoticias.pt/opiniao/2017-05-07-Abstencao-recorde-em-Franca.-Olha-quem-fala


Adérito José Rafael

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Artigo de opinião--O dinheiro da Europa -- Adérito Rafael

 

O dinheiro da Europa

Devido ao impacto da pandemia, na economia, Portugal irá receber cerca de 15 mil milhões de euros do fundo de recuperação.

Mas como é que este dinheiro vai ser investido?

Vamos ver, estamos a passar por uma pandemia que nos obrigou a ficar em casa, a que as lojas fechassem e que as fábricas parassem. Empresas encerraram, o número de desempregados aumentou. Mas felizmente vêm 15 mil milhões da União Europeia, saberemos gerir? Visto isto penso que o melhor é levar acabo políticas expansionistas, reduzir a carga fiscal a quem faz mover a economia. Baixar o IRS às famílias da classe média é algo de extrema importância, aumentar o poder de compra das pessoas vai proporcionar o aumento do consumo e produção. Estimulando o mercado, criando postos de trabalho.

Hoje, os profissionais que realmente fazem a diferença, os profissionais que devido ao seu esforço e inteligência conseguem obter resultados de importância é a classe média. Estes que se esforçam todos os dias para levar as empresas e os serviços públicos ao melhor de si. A estas pessoas tem de lhes ser dado reconhecimento por isso é bastante desagradável, digamos assim, ver a classe média a pagar 20%, 25%,30%, do seu salario em impostos.

Hoje, um empresário cuja sede da empresa esteja localizada em Portugal, ao declarar lucros paga IRC, o que está mais do que correto todos temos o dever de contribuir para o bem comum de modo a ter serviços públicos da melhor qualidade possível. Contudo este empresário além de ter pago IRC sobre os lucros da sociedade vai ser obrigado a pagar IRS sobre o mesmo dinheiro quando os lucros forem distribuídos. Esta é a melhor altura para se fazer justiça tributária, tornar o dinheiro que provenha de lucros isento de IRS. Esta política fiscal vai proporcionar o aumento de dinheiro disponível para consumo ou poupança, como todas as pessoas quando os empresários virem cada vez mais retorno nos seus negócios em Portugal, será inevitável o aumento de investimentos no país.

Tornar mais fácil o investimento interno é imperativo, criar mais projetos para empreendedores, começar a tomar medidas de verdade para haver investimento no interior, aumentar as parcerias público-privadas, são na minha opinião algumas maneiras de estimular o investimento interno em Portugal.

Como é óbvio é preciso que realmente exista inspeção para que o dinheiro seja realmente investido no que é suposto.

Diminuir os impostos a quem proporciona resultados ao país é algo não só importante, mas também imperativo.

As diversas propostas que disse anteriormente são dispendiosas, contudo todas elas acabam por contribuir para o aumento do consumo e qualidade de vida, ou seja, o aumento da receita do Estado em impostos indiretos. De qualquer forma se forem postas em prática, com este dinheiro extra não será necessário qualquer diminuição de investimento noutras áreas.  

Portugal, o nosso belo e grande país necessita de mais uma era de crescimento, já há muito que vimos a permanecer numa espécie de dormência, a era dos descobrimentos foi fantástica, mas foi há cerca de cinco séculos. Temos coisas para nos orgulharmos e devemos orgulhar-nos da nossa pátria, mas uma nação como a nossa não se pode perder. Por isso temos aqui uma hipótese para nos lançarmos, ainda mais, este dinheiro tem de vir estimular a iniciativa privada, dar mais poder de compra para as pessoas e acima de tudo tornar o país cada vez melhor.

 

Autor: Adérito José Teixeira da Siva de Azevedo Rafael




sábado, 19 de setembro de 2020

Curiosidades 16- Economia

 Curiosidades 16- Economia

O termo economia vêm do grego oikonomia, que significava: " aquele que administra o lar"




domingo, 13 de setembro de 2020

Artigo de opinião--Algumas soluções! -- Adérito Rafael

 

Algumas soluções!

Hoje vivemos num momento em que os danos ambientais antrópicos causam danos irreversíveis no ambiente. Os transportes, tal como a indústria representam uma boa parte dos responsáveis pelo presente estado ambiental.

Quanto aos transportes, já tive a oportunidade de expressar a minha opinião no artigo “Carros elétricos, Nova Farsa ou Nova Vida”.  Ainda assim, poderei explorar e referir pontos não abordados. Os carros elétricos são uma boa escolha já que o seu impacto ambiental é menor, não havendo emissões de dióxido de carbono. No entanto os carros elétricos acabam por ter um impacto negativo, não estaremos a “trocar” o petróleo pelo lítio! A exploração do lítio tem vindo a aumentar devido à necessidade de lítio para as baterias dos carros elétricos. Outro problema é a energia que o carro usa, pois se a energia usada pelo carro não for renovável, então o carro elétrico acaba por poluir de forma indireta. De qualquer forma considero que continua a ser melhor o uso de carros elétricos.

Existem, no entanto, mais meios de transporte amigos do ambiente, exemplo dos carros a hidrogénio. Estes, resolvem um problema que os carros elétricos têm, o tipo de energia usada. Os carros a hidrogénio utilizam o hidrogénio e o oxigénio para produzir corrente elétrica que posteriormente passa para o motor ou é armazenado na bateria. Assim o carro só tem um impacto poluente, a sua produção. Temos também os carros movidos a gás natural.  Hoje já existe a tecnologia, já detemos os vários tipos de carros que se movimentam de modo não poluente. O problema que permanece será o preço dos automóveis. Os modelos destes carros com boas performances acabam por estar disponíveis a preços que para algumas pessoas são exorbitantes.

Uma maneira de resolver este problema, é manter os benefícios para quem tem interesse em comprar um carro destes. Neste momento precisamos mais do que nunca, que os governos continuem a trabalhar no sentido de descer o preço dos carros elétricos, conceder benefícios para a aquisição ou mesmo prémios para quem já tem estes carros, como descontos nas portagens. Se transformarmos uma viagem num carro amigo do ambiente, numa viagem muito mais barata do que num carro movido a combustível fóssil, tornar-se-á mais atrativa, a compra ou utilização do carro elétrico.

Parece-me que estamos no momento, em que é necessário que os governantes hajam, o tempo em que só tínhamos que mudar a mentalidade das pessoas passou. Agora é necessário agir o mais rápido possível. As pessoas devem estar informadas, que saibam os problemas, as causas e o que é necessário fazer. É preciso chamar quem já está ciente do problema para fazer mais pressão sobre o assunto e sensibilizar quem não está, é alias o propósito deste artigo.

É imperativo que se comece a resolver este problema, é para isso mesmo que venho aqui apresentar o que eu penso serem soluções apropriadas.

Como já disse a industria é uma fonte enorme de poluição. A reciclagem é algo que já se fala há variadíssimos anos, hoje e falando em Portugal existem vários centros de reciclagem, para estes centros é encaminhado o lixo separado dos ecopontos.

Poderíamos criar grandes centros de reciclagem para o lixo doméstico, pois embora a reciclagem seja algo que todas as pessoas já ouviram falar ainda há muitas pessoas que não o fazem. Os centros de reciclagem receberão o lixo, separado ou não. O lixo é depositado num super contentor que irá lavar, escoar a água e secar o lixo. Todo o material orgânico, papel, cartão, desfazer-se-á, escoando a água, todo esse material pode ser reciclado. O plástico e o metal, melhor dizendo tudo o que não se desfez na lavagem desce para uma passadeira rolante, as pessoas separarão o lixo por categorias. Recicla-se o lixo que após separado poderá ser vendido enquanto material reciclado. Quanto à água lamacenta com os detritos orgânicos é usada para produzir composto, que poderá ser vendido.

Este projeto pode ser levado inicialmente a cabo pelo Estado com parecerias privadas, de modo a criar um negócio rentável e amigo do ambiente. Para ser possível criar o máximo destes centros de reciclagem, após a sua construção, os governantes podem privatizar totalmente o centro, recebendo o que investiu remunerado, e criar mais centros.

 

Autor: Adérito José Rafael.  


segunda-feira, 10 de agosto de 2020

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Artigo de opinião--Sociedade consumista e materialista -- Adérito Rafael


Artigo de opinião--Sociedade consumista e materialista -- Adérito Rafael

Hoje em dia vivemos numa sociedade muito consumista e materialista. A sociedade habituou-se às comodidades tecnológicas e aos serviços prestados pelas empresas nas diversas áreas. As empresas proporcionam cada vez mais resposta às necessidades das pessoas. 
Hoje em dia a tecnologia facilita-nos muito a vida nos seus diversos aspetos, quer em casa que temos os mais diversos equipamentos, quer no trabalho onde podemos usar desde os computadores aos smartphones,  quer no lazer, hoje com facilidade se viaja para o outro lado do mundo a preços baixos, serviços de entretenimento como a Netflix, HBO, redes sociais entre outros.
O consumo é inevitável e atendendo ao nosso modo de vida acaba por ser fundamental, pois o emprego de toda a gente depende desse consumo voraz.
Será que este consumo traz felicidade às pessoas?
Na minha opinião, sim, sem consumo não há empregos, sem empregos as pessoas não podem ter o nível vida que têm hoje. Porém este cenário também têm um revés, provoca graves impactos no ambiente e como vemos hoje até na própria vida em sociedade. Quanto aos problemas ambientais que advêm do elevado consumo, deve ser resolvido pela adequação das tecnologias aos problemas, ao invés de diminuir o consumo, garantindo a sustentabilidade do planeta e diminuído a qualidade de vida das pessoas.
Com certeza que haverá pessoas cuja necessidade de consumo será menor e por essa via o dinheiro terá uma importância relativa. Como humanos todos temos opções diferentes e com certeza a resposta a esta pergunta será também diferente, o dinheiro em si pode não trazer felicidade, porém a qualidade de vida que cada um pretende depende da riqueza que possui.
Respondendo em concreto á pergunta, a minha opinião é a de que o dinheiro é importante nas nossas vidas e eventualmente quando o usamos poderá estar a criar momentos de felicidade, uma viagem, uma casa, um carro, usufruindo dos luxos que a sociedade atual fornece.

Autor: Adérito José Rafael 

domingo, 21 de junho de 2020

Racismo, manifestações e destruição-- Artigo de opinião--- Adérito José Rafael



Racismo, manifestações e destruição
A horrorosa morte de George Floyd às mãos de um polícia tem sido um dos temas mais falados atualmente. Após este acontecimento começaram a surgir manifestações contra o racismo e o uso excessivo de poder por parte de alguns polícias.
As manifestações deram que falar devido á destruição causada pelas mesmas o que fez com que a força policial americana tivesse de agir. O caso de George Floyd é sem duvida horrível e uma prova de que ainda existe discriminação e que é preciso continuar a combate-la. Mas a melhor maneira de a combater não é criando manifestações destrutivas que fomentam o ódio e o conflito. Estas manifestações marcadas pela luta entre os manifestantes e os polícias só vêm piorar e passe a expressão atirar lenha para a fogueira, pois embora a manifestação tenha como objetivo servir um propósito correto, a luta contra a discriminação racial, há sempre algumas pessoas que aproveitam a confusão e caos generalizado para roubar, destruir e vandalizar.
Podemos ver nas manifestações pacíficas que não só não existem conflitos entre as pessoas como os próprios polícias se juntam á manifestação contra o racismo, como aconteceu no estado do Michigan onde um xerife se juntou aos manifestantes. Porquê? Porque esta é uma luta entre pessoas contra a discriminação e racismo e não uma luta de pessoas contra polícias.





Como é óbvio se a manifestação se tornar num conflito e os manifestantes começarem a partir propriedade privada, que inclusivamente pode prejudicar negócios e a vida das outras pessoas, os polícias serão chamados a manter a ordem pública, já que é esse o seu trabalho. Assim não só têm mais impacto um protesto pacífico como esse mesmo impacto é positivo.
É também importante salientar que estas manifestações acontecem em plena pandemia, e que se já é difícil cumprir as regras de distanciamento e de proteção quando a manifestação é pacifica não será difícil perceber que numa manifestação marcada pelo conflito esta preocupação não existe.





Sou sem duvida alguma contra qualquer tipo de discriminação, como qualquer ser humano capaz de viver em sociedade, acho que as manifestações destrutivas que ocorreram no EUA não conseguem atingir o objetivo de sensibilizar as pessoas e como promovem exatamente o contrário ao invés de promover o fim do conflito só o estimulam, assim não sou contra as manifestações sou contra a violência desnecessária.
   Autor: Adérito José Teixeira da Silva de Azevedo Rafael






domingo, 14 de junho de 2020

Crónica de uma Travessia

Crónica de uma Travessia um Livro de viagem, autobiografia e romance.
Nesta apresentação poderão ver alguma informação sobre o autor, um resumo do livro, e a minha apreciação critica.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Recursos Energéticos Minerais e Hidrológicos


Recursos Energéticos Minerais e Hidrológicos
 Trabalho de pesquisa - recursos Energéticos Minerais e Hidrológicos.

Neste trabalho de pesquisa, vamos ver como efetivar uma extração de diversos recursos e verificar seus impactos no mundo. 



https://www.patreon.com/posts/recursos-e-37698251



sábado, 30 de maio de 2020

Acção -- Aristóteles -- 10º ano filosofia


1                                              Acção -- Aristóteles -- 10º ano filosofia

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    A acção humana é uma acção voluntária e consciente que é decidido pelo ser humano em causa, sendo necessário uma intenção e um motivo, um processo de deliberação e  uma decisão demo a obter-se o fim esperado pelo próprio.- Acção para Aristóteles



quarta-feira, 13 de maio de 2020

Artigo- Tele-trabalho - Adérito José Rafael

Tele-trabalho

benefícios e desvantagens

Trabalhar em casa, dá ao trabalhador a oportunidade de poupar em muitas despesas associadas ao trabalho, como a utilização do automóvel  e todas as despesas com isso, o trabalhador tem a oportunidade de trabalhar em um ambiente mais confortável, mas perde a oportunidade de confraternizar com pessoas que não vivam na mesma casa.
O que pode ser feito para superar possíveis desvantagens Autocontrolo, tele-trabalho pode ter dar origem a mais distração ou não, só vai depender do trabalhador, se ele tem auto-controlo, vai funcionar mais, se não é executa pode amanhecer.
 De que forma o tele-trabalho pode afetar a vida familiar?
O tele-trabalho pode tornar as relações mais forte entre a família, porque mais tempo em casa é mais tempo com a família,  de modo que o trabalhador fique mais envolvido com a família. Eu acho que o tele-trabalho pode funcionar, mas são muitas vantagens em trabalhar fora casa, dividindo a casa, em um lugar onde estamos com nossa família onde descansamos, e onde podemos trabalhar ou não,(onde normalmente fazemos algum trabalho), e o escritório onde nossa função é trabalhar.
Autor: Adérito Rafael




segunda-feira, 4 de maio de 2020

A minha opinião-- O Grito-- Adérito José Rafael

O Grito
No primeiro plano está uma pessoa, com uns traços curvos deformando a forma normal de um ser humano, predomina o preto e o castanho, a pessoa está assustada. Num segundo plano podemos ver uma ponte castanha sobre um rio, sendo a ponte o único elemento da pintura a não estar deformado, vemos também o rio a serpentear pelo vale, sendo um rio pintado a um azul escuro concordante com o espirito negro e assustador da cena. Além disso pode também reparar-se nos dois indivíduos que estão na ponte, também vestido de preto. No último plano podemos observar um céu carregado de cor de tempestade, laranja. 
Na minha opinião o quadro apresenta duas tonalidades distintas, o primeiro plano mais escuro e um segundo plano com cores mais vivas, talvez o autor queira transmitir a ideia de um inferno na terra. 
Na minha perspetiva o homem foi apanhado numa tempestade, atendendo á cor do ceu parece-me que estaria a ocorrer vento e trovoada, facto que terá assustado a , pessoa. Talvez o autor esteja a transmitir na tela o seu maior receio. Podemos ainda verificar que a pessoa atravessa uma ponte. 
A personagem em segundo plano parece-me que se apresentam de costas como que a transmitir a ideia de normalidade indiferença.
Edvard Munch atribui o titulo de “ O Grito” a esta obra, titulo esse que penso se deverá á pessoa que aparece em primeiro plano com uma expressão facial e postura das mãos que associamos ao ato de gritar.

Autor: Adérito José Rafael


quarta-feira, 29 de abril de 2020

Epicuro- filosofia


Segundo Epicuro se existe mal então não existe deus. 

O argumento de Epicuro pode-se basear em:

Se existe Deus que é algo com omnipotência e omnisciência, 

então não pode existir mal. No entanto Existe o mal. Então não 

existe Deus.



segunda-feira, 20 de abril de 2020

Curiosidades 15- Maior queda de água em Portugal



maior queda de água de Portugal situa-se no planalto da serra da Freita, concelho de Arouca, a uma altitude entre os 1000 m e os 1100 m.




sábado, 18 de abril de 2020

Antero de Quental




Antero de Quental nasceu nos Açores a 18 de Abril de 1842 e recebeu uma educação cristã, normal para época, no entanto quando vai para Coimbra e começa a ler e a estudar os diversos filósofos e cientistas põe de lado a educação cristã, e com aqueles estudos convenceu-se da não verdade de um Deus transcendente ou um Deus pessoa. Este exílio de Deus deu-se num temperamento de Ver para querer que recebeu na sua infância.

Antero considerava que o cristianismo uma das razões para os países peninsulares estarem a desenvolverem-se menos pois nestes países.

A questão Coimbra que foi criada por um grupo de jovens intelectuais que estavam a reagir contra e o atraso cultural do país. Neste momento do século XIX tinha, António Feliciano de Castilho que defendia os valores do romantismo e Antero de Quental que “liderando” um grupo de outros colegas da universidade defendiam que a literatura e a ser estar ligada ao quotidiano e defendo o realismo. A questão Coimbrã teve um grande impacto no pais e levou Antero de Quental a um lugar de destaque por sendo um ícone da geração de 70.

As principais preocupações de Antero de Quental eram, por exemplo a transformação social e moral e politica dos povos, ligar Portugal há Europa, ligar Portugal com os movimentos, levar par discussão publica as grandes questões da filosofia e da ciência moderna.

As suas obras são caracterizadas pela reflexão filosófica sobre as grandes questões do seu tempo, actualização científica e a compreensão social, o combate a qualquer forma de tirania seja a tirania de um contra muitos ou de muitos contra um. Antero de Quental classificava os seus sonetos como uma biografia espiritual.




Autor: Adérito José Rafael







segunda-feira, 6 de abril de 2020

Fé/Razão



Fé/Razão

Conflito Fé/Rasão
Neste trabalho vou desenvolver o tema fé/razão, baseando-me no filme “A vida de Galileu”, um filme lançado a 27 de janeiro de 1975, realizado por Joseph Losey, com Chaim Topol, a interpretar Galileo Galilei. O filme é sobre a vida de Galileu e as suas “batalhas” com o vaticano, para poder continuar a investigar sem arranjar problemas com o santo ofício. A inquisição e as suas atividades é um subtema que irei abordar, assim como os problemas de Galileu com a inquisição.
O conflito fé/razão remonta ao século XII, quando surge a inquisição, em França. A inquisição foi-se espalhando pela Europa e ganhando força, tendo especial impacto nos impérios português e espanhol. Em Itália, a inquisição também teve uma enorme influência, como podemos ver no filme GALILEU. A inquisição teve o seu auge no século XV-XVIII, sendo que no século XIX, a inquisição perdeu o império português em 1821 e o império espanhol em 1834. 
Durante o período da inquisição, filósofos e cientistas como Galileu foram censurados, tentando que informações que fossem contra o que a igreja fossem censuradas e desmentidas. 
O conflito entre a fé e a razão fez com que a humanidade se atrasasse, pois, as informações descobertas eram encobertas, desmentidas e destruídas. Isto deveu-se ao Santo Ofício, que impedia a publicação livre de qualquer obra literária. Como se viu no filme Galileu, quando Galileu descobre que a terra gira em torno do sol, enunciando assim o heliocentrismo, a inquisição obrigou-o a desmentir essa teoria, obrigando-o a dizer que se teria enganado e que o modelo certo era o geocentrismo. Galileu acaba cedendo por medo de algum atentado à sua vida. As contribuições de Galileu causaram dificuldades para teólogos e filósofos naturais da época, pois contradiziam ideias científicas e filosóficas baseadas nas de Aristóteles e Ptolomeu e intimamente associadas à Igreja Católica. Astrónomos jesuítas, especialistas em ensinamentos da Igreja, ciência e filosofia natural, foram primeiramente céticos e hostis às novas ideias, no entanto, poucos anos depois, devido à disponibilidade de bons telescópios permitiu-lhes a repetição das observações. Um dos estudiosos jesuítas da faculdade simpatizou com as teorias de Galileu, mas foi convidado a defender o ponto de vista aristotélico. A inquisição romana julgou Galileu em 1633 e acusou-o de suspeito veementemente de heresia, condenando-o a prisão indefinida. 
Galileu foi mantido em prisão domiciliar até à sua morte em 1642.
A inquisição tinha estes comportamentos, pois pensava que, se alterasse algo do que dizia, iria por em causa tudo o que defende o que poderia causar a perda de crentes fazendo com que a igreja passasse a ter menos influência. A inquisição tentava ao máximo manter as pessoas na ignorância científica, de modo a que todos acreditassem que a igreja era algo divino e intocável, algo que se percebe com grande facilidade no filme, já referido. 
 À época a disseminação do conhecimento era feita pela igreja nos conventos e outros estabelecimentos da igreja. O ensino era dominado pelo vaticano, tornando mais fácil o controlo da informação passada às pessoas, os valores cristãos eram doutrinados aos estudantes. O filme mostrou-nos que na cidade onde Galileu dava aulas, Veneza, tinha problemas financeiros e quando pediu ao reitor da universidade que lhe aumentasse o salário, o reitor disse-lhe que desse aulas aos nobres, ao que Galileu retorquiu que, se passasse o tempo todo a ensinar, não teria tempo para pesquisar, então o reitor disse que ele fosse para França onde lhe pagariam melhor, no entanto iria ser proibido de pensar em nome da Inquisição. Um exemplo de uma maneira da inquisição conseguir atrasar as descobertas científicas era fazendo com que os investigadores, para se sustentarem, tivessem de passar o seu tempo a ensinar e não a investigar e os que conseguiam ganhar uma boa quantia de dinheiro eram regulados pelo Santo Ofício.
Recentemente, segundo a revista Nature, citada pelo jornal Observador foi descoberta uma nova carta enviada pelo astrónomo Galileu Galilei à Igreja Católica para tentar escapar à Inquisição. Nessa carta, Galileu dizia que era o Sol, e não a Terra, que estava no centro do universo, editou o que escreveu num documento mais antigo para parecer menos crítico da Igreja. E substituiu palavras como “falso” para expressões como “parece diferente da realidade”. Numa carta enviada ao amigo matemático Benedetto Castelli, Galileu escreveu que as referências na Bíblia aos eventos astronómicos não deviam ser lidas literalmente. Quando a Igreja teve acesso a essa carta, ameaçou Galileu com a Inquisição. Numa tentativa de acalmar os ânimos da Igreja, Galileu escreveu uma nova versão da carta enviada ao amigo e disse que aquela sim era a versão original do documento e que a outra tinha sido modificada por alguém que lhe queria mal. Nessa nova carta, o italiano riscou a palavra “falso” para escrever “parece diferente da realidade” por cima. E numa referência aos “dogmas básicos” das Escrituras, substituiu a palavra “ocultação” por “um véu mais fraco”. De nada lhe valeu o esforço.
Se pensarmos bem, a Inquisição teve um impacto muito grande na história do ser humano, devido ao medo de perder a influência sobre as pessoas, a Inquisição decidiu tentar manter as pessoas na ignorância de modo a ser mais fácil a sua manipulação, impedir que as pessoas duvidassem sobre a religião cristã. Isto levou a um grande atraso no desenvolvimento científico. Um bom
 exemplo é o caso do Galileu.    
Autor: Adérito José Teixeira da Silva de Azedo Rafael

Para ler pode este e mais conteudos exclusivos em: https://www.patreon.com/user?u=26432702
















quinta-feira, 2 de abril de 2020

História do Universo

História do Universo
Origem, desenvolvimento e teorias

Adérito José Teixeira da Silva de Azevedo Rafael
26-03-2020






ÍNDICE


INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------------- 2
Antes do Big-Bang--------------------------------------------------------------------------------------- 3
A evolução do Universo-------------------------------------------------------------------------------- 4
O futuro do Universo------------------------------------------------------------------------------------ 8


CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------------------- 11

INTRODUÇÃO
Neste trabalho de desenvolver o tema “História do Universo”.
No presente trabalho procuramos descrever cronologicamente as eras que o conhecimento científico humano considera marcos no desenvolvimento do Universo.
Apresentamos as principais teorias, bem como os respetivos investigadores que as enunciaram.
Na parte final do nosso trabalho, abordaremos os desafios de investigação que se colocam aos cientistas, enunciando algumas das teorias que procuram ainda confirmação e enunciando algumas perguntas que ainda hoje não temos resposta sobre a origem do Universo.