Vamos às eleições!
Neste dia 30 há eleições legislativas. Temos agora outra
oportunidade de definir o rumo do nosso país. Podemos definir se queremos uma
legislatura marcada pela intervenção excessiva do Estado, falta de crescimento
económico e de poder de compra, ou se está na altura de pôr de lado a opção que
nos trouxe até aqui e escolher um partido que ponha de lado os
conservadorismos, eleve a liberdade individual e traga oportunidades às
pessoas, para que possam crescer.
O ponto essencial desta eleição é conseguir que haja uma
maioria que se entenda no Parlamento de modo que consiga governar. A maioria de
esquerda que nos tem governado já mostrou provas de não ser eficaz em aprimorar
o país e de não ser capaz de se entender, por isso as únicas formas de resolver
o problema que nos trouxe a estas eleições serão, ou uma maioria da direita moderada,
PSD, IL e CDS, ou uma maioria absoluta do PS.
Acredito, que seja necessário mostrar que não queremos mantermo-nos
como estamos, que queremos crescer, inovar e melhorar, que queremos um país
mais rico e mais livre. Um país em que haja oportunidades, onde haja respeito
entre todos, um país em que a cada dia, se torne melhor. Para isto não se pode
escolher soluções que já nos provaram ser ineficazes. Penso que esteja na
altura de apoiar um partido que possa ajudar o país a sair desta crise. Para isso,
o PS não será a melhor opção. É preciso uma maioria da direita moderada e
progressista. São necessárias medidas que nos façam crescer e que deem às
pessoas a liberdade de poder escolher por si!
Ninguém diz que o Estado não é necessário, pois o Estado é
sim crucial. O Estado é extremamente importante e deve dar às pessoas a
oportunidade de crescer na vida. Sem preconceitos ideológicos deve procurar a
opção mais barata e mais eficaz. Deve proteger as pessoas sim, mas deve fazê-lo
incentivando-as e dando lhe um ambiente propicio a que elas próprias possam
educar-se, correr riscos e enriquecer pelo seu trabalho e esforço. Por isso não
podemos manter no poder opções que viabilizam gastos desmedidos em empresas
falidas como a TAP, em especial quando já existem tantas empresas que fornecem
estes serviços.
Portugal pode não ser o país com maior desenvolvimento
humano ou PIB, não podemos, no entanto, enveredar por caminhos que nos levem a
votar em extremos. Não nos podemos nunca esquecer que temos de respeitar os Direitos
Humanos. Devemos respeitar a liberdade de cada um ser, fazer e se expressar, sem
preconceitos de qualquer tipo. Partidos como o chega crescem a partir da
insatisfação de alguns, aproveitando para capitalizar e usar as pessoas mais
descrentes do nosso sistema. Não podemos deixar que tal aconteça.
Se tivesse de definir o que é o voto útil, diria, o voto no
PSD, pois se no dia 30 o PSD não tiver força suficiente para formar governo, teremos
de voltar a eleições, e para que não se perca tempo e dinheiro é necessário o
voto no PSD ou na maioria da direita moderada, para que no dia 30 se tenha uma
opção viável.
Queria só apelar a que todos votem. O melhor da Democracia é
que todos podem expressar o que sentem votando no partido que as representa.
Por isso no dia 30 votem! Só há um grupo de pessoas que não pode continuar a
ter uma representação tão alta e esse grupo é a abstenção!
Adérito José Rafael
18 anos, estudante da Faculdade de Direito da universidade
de Lisboa.