sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Artigo de opinião-- Vamos às eleições! - Adérito Rafael

 

Vamos às eleições!


Neste dia 30 há eleições legislativas. Temos agora outra oportunidade de definir o rumo do nosso país. Podemos definir se queremos uma legislatura marcada pela intervenção excessiva do Estado, falta de crescimento económico e de poder de compra, ou se está na altura de pôr de lado a opção que nos trouxe até aqui e escolher um partido que ponha de lado os conservadorismos, eleve a liberdade individual e traga oportunidades às pessoas, para que possam crescer.

O ponto essencial desta eleição é conseguir que haja uma maioria que se entenda no Parlamento de modo que consiga governar. A maioria de esquerda que nos tem governado já mostrou provas de não ser eficaz em aprimorar o país e de não ser capaz de se entender, por isso as únicas formas de resolver o problema que nos trouxe a estas eleições serão, ou uma maioria da direita moderada, PSD, IL e CDS, ou uma maioria absoluta do PS.  

Acredito, que seja necessário mostrar que não queremos mantermo-nos como estamos, que queremos crescer, inovar e melhorar, que queremos um país mais rico e mais livre. Um país em que haja oportunidades, onde haja respeito entre todos, um país em que a cada dia, se torne melhor. Para isto não se pode escolher soluções que já nos provaram ser ineficazes. Penso que esteja na altura de apoiar um partido que possa ajudar o país a sair desta crise. Para isso, o PS não será a melhor opção. É preciso uma maioria da direita moderada e progressista. São necessárias medidas que nos façam crescer e que deem às pessoas a liberdade de poder escolher por si!

Ninguém diz que o Estado não é necessário, pois o Estado é sim crucial. O Estado é extremamente importante e deve dar às pessoas a oportunidade de crescer na vida. Sem preconceitos ideológicos deve procurar a opção mais barata e mais eficaz. Deve proteger as pessoas sim, mas deve fazê-lo incentivando-as e dando lhe um ambiente propicio a que elas próprias possam educar-se, correr riscos e enriquecer pelo seu trabalho e esforço. Por isso não podemos manter no poder opções que viabilizam gastos desmedidos em empresas falidas como a TAP, em especial quando já existem tantas empresas que fornecem estes serviços.

Portugal pode não ser o país com maior desenvolvimento humano ou PIB, não podemos, no entanto, enveredar por caminhos que nos levem a votar em extremos. Não nos podemos nunca esquecer que temos de respeitar os Direitos Humanos. Devemos respeitar a liberdade de cada um ser, fazer e se expressar, sem preconceitos de qualquer tipo. Partidos como o chega crescem a partir da insatisfação de alguns, aproveitando para capitalizar e usar as pessoas mais descrentes do nosso sistema. Não podemos deixar que tal aconteça.

Se tivesse de definir o que é o voto útil, diria, o voto no PSD, pois se no dia 30 o PSD não tiver força suficiente para formar governo, teremos de voltar a eleições, e para que não se perca tempo e dinheiro é necessário o voto no PSD ou na maioria da direita moderada, para que no dia 30 se tenha uma opção viável.

Queria só apelar a que todos votem. O melhor da Democracia é que todos podem expressar o que sentem votando no partido que as representa. Por isso no dia 30 votem! Só há um grupo de pessoas que não pode continuar a ter uma representação tão alta e esse grupo é a abstenção!

Adérito José Rafael

18 anos, estudante da Faculdade de Direito da universidade de Lisboa.