Algumas
soluções!
Hoje vivemos num momento em que os danos ambientais antrópicos
causam danos irreversíveis no ambiente. Os transportes, tal como a indústria
representam uma boa parte dos responsáveis pelo presente estado ambiental.
Quanto aos transportes, já tive a oportunidade de expressar a
minha opinião no artigo “Carros elétricos, Nova Farsa ou Nova Vida”. Ainda assim, poderei explorar e referir pontos
não abordados. Os carros elétricos são uma boa escolha já que o seu impacto
ambiental é menor, não havendo emissões de dióxido de carbono. No entanto os
carros elétricos acabam por ter um impacto negativo, não estaremos a “trocar” o
petróleo pelo lítio! A exploração do lítio tem vindo a aumentar devido à
necessidade de lítio para as baterias dos carros elétricos. Outro problema é a
energia que o carro usa, pois se a energia usada pelo carro não for renovável,
então o carro elétrico acaba por poluir de forma indireta. De qualquer forma
considero que continua a ser melhor o uso de carros elétricos.
Existem, no entanto, mais meios de transporte amigos do
ambiente, exemplo dos carros a hidrogénio. Estes, resolvem um problema que os
carros elétricos têm, o tipo de energia usada. Os carros a hidrogénio utilizam
o hidrogénio e o oxigénio para produzir corrente elétrica que posteriormente passa
para o motor ou é armazenado na bateria. Assim o carro só tem um impacto
poluente, a sua produção. Temos também os carros movidos a gás natural. Hoje já existe a tecnologia, já detemos os
vários tipos de carros que se movimentam de modo não poluente. O problema que
permanece será o preço dos automóveis. Os modelos destes carros com boas
performances acabam por estar disponíveis a preços que para algumas pessoas são
exorbitantes.
Uma maneira de resolver este problema, é manter os benefícios
para quem tem interesse em comprar um carro destes. Neste momento precisamos
mais do que nunca, que os governos continuem a trabalhar no sentido de descer o
preço dos carros elétricos, conceder benefícios para a aquisição ou mesmo
prémios para quem já tem estes carros, como descontos nas portagens. Se
transformarmos uma viagem num carro amigo do ambiente, numa viagem muito mais
barata do que num carro movido a combustível fóssil, tornar-se-á mais atrativa,
a compra ou utilização do carro elétrico.
Parece-me que estamos no momento, em que é necessário que os governantes
hajam, o tempo em que só tínhamos que mudar a mentalidade das pessoas passou.
Agora é necessário agir o mais rápido possível. As pessoas devem estar
informadas, que saibam os problemas, as causas e o que é necessário fazer. É
preciso chamar quem já está ciente do problema para fazer mais pressão sobre o
assunto e sensibilizar quem não está, é alias o propósito deste artigo.
É imperativo que se comece a resolver este problema, é para
isso mesmo que venho aqui apresentar o que eu penso serem soluções apropriadas.
Como já disse a industria é uma fonte enorme de poluição. A
reciclagem é algo que já se fala há variadíssimos anos, hoje e falando em
Portugal existem vários centros de reciclagem, para estes centros é encaminhado
o lixo separado dos ecopontos.
Poderíamos criar grandes centros de reciclagem para o lixo doméstico,
pois embora a reciclagem seja algo que todas as pessoas já ouviram falar ainda há
muitas pessoas que não o fazem. Os centros de reciclagem receberão o lixo, separado
ou não. O lixo é depositado num super contentor que irá lavar, escoar a água e
secar o lixo. Todo o material orgânico, papel, cartão, desfazer-se-á, escoando
a água, todo esse material pode ser reciclado. O plástico e o metal, melhor
dizendo tudo o que não se desfez na lavagem desce para uma passadeira rolante,
as pessoas separarão o lixo por categorias. Recicla-se o lixo que após separado
poderá ser vendido enquanto material reciclado. Quanto à água lamacenta com os
detritos orgânicos é usada para produzir composto, que poderá ser vendido.
Este projeto pode ser levado inicialmente a cabo pelo Estado
com parecerias privadas, de modo a criar um negócio rentável e amigo do
ambiente. Para ser possível criar o máximo destes centros de reciclagem, após a
sua construção, os governantes podem privatizar totalmente o centro, recebendo
o que investiu remunerado, e criar mais centros.
Autor: Adérito José Rafael.
Responsabilidade ecológica.
ResponderEliminarMuito bem